• Home
  • Insights
  • AI Agents no centro do Web Summit 2025

AI Agents no centro do Web Summit 2025

3 minutos de leitura

Autor Stephanie Vapsys

Stephanie Vapsys

Business Unit Manager

Imagem do evento em um painel onde aparece o logo do Web Summit

Pela terceira vez, o Rio de Janeiro se consolidou como palco de um dos maiores encontros de tecnologia e inovação do mundo: o Web Summit. Realizado entre 28 e 30 de abril, a edição carioca de 2025 reuniu mais de 30 mil participantes em torno de uma programação intensa que abrangeu desde transformação digital e inteligência artificial até web3, marketing digital, criação de conteúdo, startups e fintechs.

O Web Summit foi criado em Dublin, em 2009, onde teve edições anuais até 2015 e depois mudou-se para Lisboa. Hoje, além da edição portuguesa, a conferência conta com edições em Doha, no Catar; Vancouver, no Canadá; e Rio, aqui no Brasil. Inclusive, na abertura foi anunciado que o evento continuará acontecendo em terras cariocas anualmente até pelo menos 2030. E não podia ser diferente, o sucesso da edição brasileira é inegável e a cada edição, o Web Summit Rio bate recordes. Para ter uma ideia, em 2025 o evento contou com 1.397 startups de 43 países diferentes e mais de 500 palestrantes distribuídos em mais de 10 palcos.

A BASE marcou presença nos três dias do evento, acompanhando de perto as principais palestras e tendências. Um dos destaques inquestionáveis foi a emergência dos AI Agents, ou agentes de inteligência artificial.

Guilherme Corsetti e Stephanie Vapsys

Guilherme Corsetti e Stephanie Vapsys

BASE Digital



AI Agents: a nova tendência que veio para ficar

Se a inteligência artificial já é um tema central no universo da tecnologia, o Web Summit Rio elevou a discussão com o protagonismo dos AI Agents ou agentes de inteligência artificial. Considerado uma evolução da IA generativa, aquela que já estamos nos acostumando a usar no dia a dia como ChatGPT, DALL-E, Gemini e tantos outras similares, os AI agents são sistemas autônomos que usam a inteligência artificial para realizar tarefas complexas com o mínimo de intervenção humana. Ou seja, diferente de simplesmente responder a um prompt, um AI Agent planeja e executa ações de forma proativa.

Pode parecer um pouco abstrato num primeiro momento, mas esses agentes têm como principal objetivo automatizar aquelas tarefas repetitivas que demandam tempo e na maioria das vezes ninguém quer fazer.

Com isso, a expectativa é que nos próximos anos as empresas que optarem pelo uso dos AI agents tenham processos mais padronizados, com menos erros, além de gerar um aumento na performance e redução de custos operacionais. O objetivo é deixar os funcionários focarem em tarefas estratégicas, enquanto os agentes cuidam do resto.



Consequências de inserir a inteligência artificial no dia a dia das empresas

Indo um passo além, um dos painéis mais aguardadas desta edição do Web Summit foi do Márcio Aguiar, diretor da América Latina da Nvidia, que abordou sobre IA agêntica, ou agentic AI, que são sistemas com autonomia avançada que permite iniciar e completar tarefas complexas de forma independente, sem intervenção humana contínua. Em resumo, todo sistema de IA agêntica é um agente de IA, mas nem todo agente de IA é uma IA agêntica.

Márcio Aguiar - Foto: Lucas Tavares / Michelle Castillo, Chris Stephens e Justina Nixon-Saintil - Foto: Ramsey Cardy

Márcio Aguiar - Foto: Lucas Tavares / Michelle Castillo, Chris Stephens e Justina Nixon-Saintil - Foto: Ramsey Cardy

Ou seja, isso mostra que a revolução dos AI agents só está começando e com isso o papel das empresas é se adaptar dentro desses novos modelos. A palestra de Bruno Guicardi, cofundador da CI&T, intitulada de inovar para se adaptar, falou justamente deste tema. Priscyla Laham, presidente da Microsoft Brasil, trouxe também o assunto em pauta no seu painel que contou que a empresa tem como meta capacitar 5 milhões de pessoas para trabalhar com IA nos próximos anos no Brasil.

Não apenas treinar os colaboradores, o papel das empresas vai além, é conscientizar seus funcionários sobre o uso da IA. Justina Nixon-Saintil, vice-presidente e diretora global de impacto da IBM, falou sobre os dilemas éticos e os impactos que isso pode ter para a nova geração de trabalhadores.

“O jovem precisa entender o que é a inteligência artificial, como os seus dados são usados e guardados, além de entender os fundamentos da IA. É preciso ter noção de quais são os riscos para saber como usar e se proteger”, disse Justina.
Artigo Inteligência Artificial

IA na Prática

Quer entender o que é Inteligência Artificial e como ela pode ser aplicada na prática?

Confira o Artigo

Para conscientizar a próxima geração que logo mais estará no mercado de trabalho, a IBM anunciou durante o Web Summit uma parceria com o Instituto Caldeira, de Porto Alegre, para ensinar noções de IA para cerca de 7 mil jovens da rede pública do Rio Grande do Sul.



Conclusão

Se antes saber e usar inteligência artificial era um diferencial que te destacava dos concorrentes, o Web Summit Rio mostrou que estamos falando de um instrumento essencial para o dia a dia de qualquer empresa e quem andar contra essa revolução ficará para trás.

Porém, a inteligência artificial não pode ser vista como solução mágica para todos os problemas. Seu verdadeiro valor está na automação, agilidade e no impulso à evolução dos processos, mas para ter sucesso é preciso de pessoas por detrás preparadas para lidar com essa tecnologia.

CTA para Soluções: Inteligência Artificial

Transforme o potencial da Inteligência Artificial em resultados reais para o seu negócio. A BASE Digital desenvolve soluções personalizadas que combinam IA com estratégia para gerar eficiência, inovação e valor.

Conheça a Solução
Autor Stephanie Vapsys
Sobre o Autor:

Stephanie Vapsys

Business Unit Manager

Stephanie Vapsys é Business Unit Manager da BASE Digital, com experiência em gestão de produtos digitais e liderança de equipes multidisciplinares. Jornalista por formação e MBA em Digital Business pela USP/Esalq, iniciou sua carreira em redações e migrou para o universo da tecnologia em 2019, atuando com desenvolvimento e metodologias ágeis. Na BASE, lidera a unidade de Sustentação, sendo responsável pela definição de estratégias e pela entrega contínua de valor aos clientes. Seu perfil analítico, aliado à escuta ativa e à gestão humanizada, tem sido essencial para a consolidação de operações eficientes e times de alta performance.

Siga o Especialista:
Compartilhe:
Copiado para área de trabalho
Co-Criando o Futuro Digital da sua Empresa.

Co-Criando o Futuro Digital da sua Empresa.

Vem transformar sua experiência na construção de produtos e plataformas digitais.