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Novos Fornecedores para o Novo Ano: será?

4 minutos de leitura

Rasta (Marcos Schestak)

Rasta (Marcos Schestak)

Fundador e Co-CEO da BASE Digital

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Como sabemos, todo início de ano vem carregado daquela energia boa da mudança. Votos, promessas e muito gás para "fazer diferente" no novo ciclo que começa. As pessoas querem mudar, se sentem dispostas e motivadas a resolver os problemas; e, claro, isso reflete também nos negócios.

Por consequência, é bem comum que o meu primeiro trimestre de reuniões seja pautado por esse tema: mudança. E quando o assunto é Transformação Digital (termo mais amplo que engloba o universo de UX, desenvolvimento de sites, aplicativos, e-commerces, inteligência artificial e mais), o principal motivador dessa busca por um novo rumo é, invariavelmente, ter tido muitos problemas de entrega com o atual fornecedor.

Aqui, até por uma questão ética, eu tenho bastante cuidado nos julgamentos; é sempre muito complicado concluir algo sem ter o contexto. Para navegar nessa transição de forma segura, sempre repasso as 5 dicas abaixo, como uma maneira de evitar desgaste e mitigar riscos na escolha de fornecedores que atuam com Comunicação e Tecnologia:

1. Investigue antes de dizer sim

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Sempre solicite referências e o contato de outros 3 Clientes desse fornecedor, para validar se as histórias contadas pelo Comercial batem. Lembre-se, redes sociais e portfólios aceitam tudo. Alerta especial para empresas que se denominam “Tech” e não possuem nenhuma pessoa de Tecnologia nos times (fiquem de olho que a espuma é alta no LinkedIn).

2. Escopo e Minuta - proposta bonita não garante entrega

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Proposta que é só bonitinha, e não define escopo, é um sinal de alerta. Assim como uma proposta vaga ou genérica. Precisa existir detalhamento específico (descritivo, horas, perfis profissionais, etc.), além de prazos e, claro, um exemplo de minuta de contrato para você pré-avaliar. É o básico para evitar surpresas.

3. Planejamento e método garantem boas noites de sono

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A Proposta também deve detalhar como será o dia a dia de trabalho e acompanhamento das entregas. Isso inclui as rotinas e ferramentas a serem usadas. Quanto mais complexo e intrincado for o projeto, mais processos rigorosos e governança ele exigirá.

4. Pagamentos e entregáveis conectados

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Essa é simples e óbvia: relacione os pagamentos aos entregáveis. Dessa forma, você garante controle e responsabilidade, evitando pagar por algo que ainda não foi entregue e protegendo o andamento do projeto.

5. Garantias bem definidas

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Seguindo a mesma linha da metodologia, a proposta deve deixar claro o que a garantia inclui, como será o atendimento e, principalmente, o que não está em garantia. Transparência aqui faz toda a diferença para evitar mal-entendidos e proteger ambas as partes.



Não basta mudar, é preciso escolher melhor

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Mudar de fornecedor é uma decisão importante, mas ela só traz resultados quando vem acompanhada de um olhar crítico sobre os critérios de escolha. Avaliar apenas o preço pode parecer suficiente no início, mas, com o tempo, a falta de alinhamento nos detalhes faz toda a diferença.

Portanto, se o prospect está disposto a mudar de fornecedor, eu sempre questiono se ele também está disposto a mudar o formato como vai contratar o novo fornecedor, ou seja, se irá considerar critérios que vão além do preço em si.

Nesses 15 anos de estrada na BASE, todos os casos de sucesso sempre estiveram conectados à construção de relacionamento (com todo o regramento e profissionalismo necessário), em que as entregas são consequência de algo muito mais amplo do que a hora-homem, partindo do nosso real envolvimento e preocupação com os resultados de cada projeto ou plataforma desenvolvida (e posteriormente cuidada por nós).

Que o novo ano traga velhas reflexões (e provocações) para que as mudanças ocorram. Positivamente.



Sobre o autor: Marcos Schestak (Rasta) é co-CEO e cofundador da BASE Digital, com 30 anos de experiência em tecnologia e estratégia de negócios. Reconhecido por sua abordagem inovadora no desenvolvimento de MVPs e MVEs, Rasta ajuda empresas a criarem produtos que entregam experiências completas desde a fase inicial. Como consultor de transformação digital, ele combina criatividade técnica e visão estratégica para grandes corporações e startups. Rasta também investe em startups de EdTech, Health Tech e Retail Tech.

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