Novidades do AWS Re:invent 2024 - Recap 2025

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O AWS re:Invent 2024 trouxe uma enxurrada de novidades que impactam diretamente a forma como desenvolvemos e gerenciamos nossas aplicações. A BASE acompanhou de perto os principais anúncios desse re:Cap e destaca aqui as inovações mais relevantes para profissionais de tecnologia e interessados em inovação, negócios e transformação digital.

Se você ainda não conhece, o AWS re:Invent é uma conferência de aprendizado organizada pela AWS que apresenta todas as tecnologias e trabalhos de inovações da plataforma com a finalidade de agilizar o dia-a-dia das equipes de desenvolvimento e concentrar os esforços especificamente no negócio. Nos últimos anos, a AWS tem investido fortemente em Inteligência Artificial, afinal, essa é a tecnologia da rodada; novas ferramentas foram lançadas para otimizar fluxos de trabalho e acelerar a inovação no desenvolvimento de software. 

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Quer entender melhor os conceitos básicos de IA antes de explorar as novidades do re:Invent? Confira nosso artigo: IA na prática: o que é Inteligência Artificial e como começar a usar.

Além da Inteligência Artificial, a AWS também apresentou inovações e aprimoramentos nos demais serviços como base de dados, segurança e governança e cloud computing (armazenamento e processamento em computação em nuvem) que hoje são comuns no dia-a-dia da maioria dos seus clientes.

Para mais detalhes sobre o evento, visite: AWS re:Invent Recap.

IA e Automação

O principal serviço da AWS referente à inteligência artificial é o Amazon Bedrock, serviço o qual oferece as mais variadas opções de modelos de IA generativa que possibilitam facilidade na criação e escalabilidade de aplicações sem precisar gerenciar infraestrutura complexa.

Diante disso, destacamos o PartyRock como um dos “cases queridos” pela equipe do Amazon Bedrock, o qual explora o potencial da IA permitindo que os desenvolvedores criem e gerenciem aplicações interativas de forma intuitiva, permitindo personalizações avançadas sem exigir domínio avançado em conhecimento de aprendizado de máquina (Machine Learning).

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Outra novidade é o Amazon Nova, um modelo próprio da AWS que se destaca pela potência e versatilidade. Com novas capacidades de aprendizado, ele foi desenvolvido para atender demandas específicas que vão desde análise de dados até automação de processos empresariais. Além disso, ele complementa a oferta do Amazon Bedrock, que já conta com modelos de IA de terceiros, oferecendo agora uma alternativa nativa e integrada ao ecossistema AWS.

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O custo financeiro e operacional da IA é baseado em Prompts, que nada mais são do que entradas fornecidas a um modelo de IA, podendo ser perguntas, instruções ou conjuntos de dados que possibilitam à IA gerar respostas relevantes.

Um dos mecanismos que nos fascinou neste âmbito de inteligência artificial foi o recurso do Model Distillation, o qual, a partir de um modelo de IA robusto disponibilizado pela Amazon Bedrock, permite criar nosso próprio modelo de propósito específico. Esse modelo é menor, mais rápido e mais econômico, pois, a nível técnico, há uma redução e otimização na quantidade de prompts inseridos no modelo computacional único.

Combinado a isso, com o intuito de ainda possibilitar uma entrega de conteúdo rápida e eficiente para os usuários, são utilizados dois mecanismos chamados Prompt Optimization e Caching, que fazem uso da borda da CDN (com mais de 600 pontos de contato espalhados pelo mundo) para armazenar as respostas da IA em cache, reduzindo latências e eliminando redundâncias na interpretação do modelo específico.

No entanto, uma dúvida comum para você que quer começar a aplicar esses modelos para resolver seus problemas, é:

“Qual modelo de IA generativa devo escolher para possuir a melhor performance e custo benefício diante da minha problemática?”

Esse questionamento é respondido com o serviço do Prompt Router, o qual maximiza a performance e minimiza os custos ao encaminhar solicitações de IA para diferentes modelos. Dessa forma, pode-se extrair o melhor de cada um deles, atendendo ao escopo e complexidade da sua problemática.

Segurança e Governança

Além das melhorias de IA, a AWS trouxe avanços significativos em segurança e governança, garantindo que a segurança seja fortalecida e a governança seja seguida de forma intuitiva.

Um dos tópicos que nos rendeu atenção foi sobre o VPC Origin, esse recurso é uma atualização no CloudFront que permite realizar apontamentos da borda computacional diretamente para a rede privada, aumentando assim a segurança e reduzindo a exposição pública de serviços sensíveis, como Amazon EC2, Load Balancers e API Gateways.

Outro aprimoramento importante foi no Amazon GuardDuty, um serviço de proteção ativa aos recursos da AWS, e que agora conta com uma detecção estendida de ameaças com o Extended Threat Detection, identificando sequências de atividades com maior precisão. Desta forma, caso algum serviço seja violado, será possível realizar o rastreio das ações de forma precisa e rápida minimizando possibilidades de esquecimento de pontas soltas e prevenindo vulnerabilidades.

E não podemos esquecer de citar mais uma nova camada de controle de governança, que é o Resource Control Policies, que garante que os administradores de conta da AWS tenham maior granularidade sobre a gestão dos recursos em suas subaccounts. Dessa forma, mitigamos o uso indevido dos recursos baseado em funcionalidades sem realizar a restrição dele por completo de forma macro, garantindo mais flexibilidade no gerenciamento da infraestrutura.

Banco de Dados

Não menos importante, um dos serviços que é o “calcanhar de Aquiles” de muitas corporações por apenas recorrer ao escalonamento vertical desse recurso, não poderia passar despercebido e trouxemos também novidades de inovações nesse âmbito com a finalidade de garantir real escalabilidade e performance sem impactar na consistência dos dados.

O recurso do Aurora Serverless agora é segregado em Shards, o qual também fragmenta o conteúdo em várias máquinas e possibilita maior disponibilidade e recuperação da informação distribuída. No entanto, quando se possui aplicações de larga escala neste recurso, pode-se encontrar uma certa inconsistência que não é interessante para situações complexas e que necessitam de alta integridade.

Para solucionar essa limitação, a AWS lançou o Aurora Limitless, que segrega as funcionalidades de transações, dados e storages em APIs internas, garantindo maior integridade e confiabilidade nas informações, com o benefício da disponibilidade que o Serverless a partir de shards possui, assim como demonstrado na imagem abaixo:

Amazon Aurora PostgreSQL Limitless

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Esse recurso permite cargas massivas de trabalho, visto que sua distribuição automática entre múltiplas instâncias traz o benefício da escalabilidade e redução de custos sem necessidade de intervenções manuais.

Conclusão

O AWS re:Invent 2024 trouxe avanços significativos em todos os âmbitos que impactam diretamente no desenvolvimento. Demos destaque aqui nas inovações em IA, automação, segurança e bancos de dados. Essas melhorias proporcionam novas oportunidades de escalabilidade, inovação e governança. Agora, cabe a nós explorar essas tecnologias e aplicá-las de forma estratégica em nossos projetos na BASE.

Vejo vocês em outra notícia! Abraços!

Sobre o autor: Gabriel Andrade é especialista em Segurança Cibernética e Computação em Nuvem. Graduado em Ciências da Computação e MBA em Cloud Computing & DevOps, atua como DevOps Engineer na BASE Digital. Com experiência em infraestrutura, segurança e cloud computing, explora tendências e boas práticas para ambientes escaláveis e seguros.