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Plataformas digitais: o que são e como criar na sua empresa?

24/09/2025
18 minutos de leitura
Rasta (Marcos Schestak)

Rasta (Marcos Schestak)

Fundador e Co-CEO da BASE Digital

Neste artigo
Insights: Plataformas Digitais 1

Mudar o modelo de negócio, criar novas fontes de receita, vender no digital, escalar operações ou expandir para novos mercados. Em grandes empresas, essas decisões vão além de inovar: são movimentos estratégicos que podem definir o futuro de uma empresa.

Neste artigo, explico como plataformas digitais aceleram a transformação digital e ajudam a escalar resultados. Trago também exemplos de soluções desenvolvidas pela BASE Digital em diferentes setores. Em muitos projetos, o digital passou a representar uma parcela relevante do faturamento e a abrir caminhos que não existiam antes.

Esse é um dos pontos fortes do digital. Ele reorganiza fluxos, cria novos canais de valor e viabiliza crescimento.



O que é plataforma digital e como isso impacta os negócios

Pela perspectiva de negócios, o propósito de uma plataforma digital é conectar usuários e facilitar a troca de bens, serviços ou as chamadas “moedas sociais”, viabilizando a criação de valor para todos os participantes.

Essa definição é encontrada no livro Plataforma: A Revolução da Estratégia, escrito por Geoffrey Parker e outros pesquisadores de transformação digital, área em que atuamos bastante aqui na BASE Digital.

Destaco, acima, a expressão “criação de valor” para reforçar algo importante: a tecnologia tem um papel central na viabilização de novos negócios no digital, mas os usuários das ferramentas também. Em igual medida, ou até maior.

Ou seja: os interesses do seu cliente importam para o negócio. Um portal web, aplicativo corporativo ou mesmo um mobile app podem ajudar a mapear isso por meio de dados de usabilidade e engajamento. No livro, os autores destacam, inclusive, que grande parte do valor de uma plataforma provém da comunidade que lhe deu origem e à qual serve.

Exemplo real: Precisamos

Vou dar um exemplo prático: a plataforma digital Precisamos, que desenvolvemos aqui na BASE durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. A ferramenta geolocalizada foi criada para facilitar a conexão de quem precisava de auxílio e as pessoas que estavam dispostas a ajudar.

Através de categorias pré-definidas e integração com o Google Maps, bastava um clique para encontrar a solução para o problema: de um lado, quem precisava de produtos básicos e não tinha condições de sair de casa. E do outro, as pessoas que podiam circular pelas ruas e queriam ser úteis e solidárias.

Criação de valor. Essa é a essência de uma plataforma digital. A tecnologia é um meio para conseguir isso de um jeito rápido, escalável e flexível.

A flexibilidade tem a ver com as funcionalidades e os múltiplos usos, e tudo o que você e a sua empresa podem fazer com essa infraestrutura depois, em outros eventos similares.

Adaptação em novos contextos

O mesmo raciocínio se mostrou útil novamente em 2024, quando o Rio Grande do Sul enfrentou enchentes. A plataforma foi rapidamente reconfigurada com novas categorias, mudanças de layout e ajustes na jornada de uso para apoiar as demandas locais. Como uma infraestrutura flexível, que pode ser rapidamente adaptada para novas demandas e campanhas, ela mostrou como plataformas digitais podem se moldar a diferentes cenários com velocidade e eficiência.

Por que a lógica de campanha funciona? Porque está diretamente relacionada à performance digital. Aos resultados concretos das interações em rede que uma plataforma digital possibilita: econômicas, emocionais, imateriais. A lista é longa. E certamente você sabe o impacto que isso tem nos negócios, a começar pela visibilidade da marca no digital.

Na prática, então, podemos entender que uma plataforma digital é um modelo de negócio orientado por tecnologia que funciona como um hub, um ponto de encontro: conectando diferentes agentes em um ecossistema de valor. Entre esses agentes, é claro, está a IA, que viabiliza inúmeros projetos digitais.

MVE: a lógica por trás da criação de plataformas

Para empresas que desejam inovar, mas precisam mitigar riscos, a abordagem mais segura é justamente essa que usamos na plataforma Precisamos: a da MVE (Melhor Experiência Viável).

Diferente do MVP (Mínimo Produto Viável), que muitas vezes sacrifica a qualidade em nome da velocidade, o MVE prioriza entregar uma experiência de altíssima qualidade para um conjunto essencial de funcionalidades.

Essa diferença muda tudo. Com o MVE é possível testar a tese de negócio com agilidade, coletar feedbacks de usuários e validar a aderência do mercado, mas sem comprometer a percepção de valor da marca ou a experiência do cliente.

O resultado é inovação rápida, porém sustentável. A empresa ganha tempo de mercado, aprende com dados reais e reduz os riscos de retrabalho ou decepção dos usuários.

Discovery & Assessment. Desenho de telas para desenvolvimento de aplicativo móvel em um quadro branco.

Descubra as reais necessidades do seu negócio com o processo de Discovery e Assessment da BASE Digital. Mapeamos desafios, oportunidades e definimos o caminho ideal para transformar ideias em soluções digitais de impacto.

Conheça a Solução


Tipos de plataformas digitais

Segundo Michel Cusumano, um dos autores de The Business of Platforms, existem dois tipos fundamentais de plataformas digitais: plataformas de inovação e plataformas de transação. E que os líderes de grandes empresas precisam entender essa diferença para tomar decisões mais estratégicas.

O próprio autor diz que, atualmente, muitas empresas já criam modelos híbridos, integrando os dois propósitos. Porém, essa separação pode ser útil para visualizar algumas diferenças fundamentais entre os tipos.

Compreender a diferença é especialmente importante na hora de pensar como tirar projetos do papel e priorizar ações: definir escopo, stack tecnológica, integrações corporativas, governança de dados e indicadores de sucesso.

Em entrevista à MIT Sloan Management Review Brasil, Cusumano explicou brevemente os dois tipos. A seguir, cito exemplos de plataformas cocriadas pela BASE Digital que ilustram um pouco essas abordagens:

Plataformas de Inovação

Plataformas de inovação são ambientes que permitem a criação de novos produtos, experiências ou serviços. Essas plataformas costumam se tornar o próprio diferencial competitivo da marca. Podem usar IA, por exemplo, para solucionar problemas dos clientes finais, identificar padrões ou qualificar recomendações.

Insights: Plataformas Digitais 2

Um exemplo prático de plataforma de inovação é o Decifrei, que uniu música e comércio de instrumentos musicais no SuperApp da Magalu. Desenvolvido pela BASE em parceria com a Ogilvy e a Deezer, o projeto possibilitou que usuários identificassem instrumentos usados por seus artistas favoritos e os comprassem diretamente no app.

Além de engajar o público jovem, a solução gerou dados estratégicos sobre preferências e criou novos caminhos de conversão dentro do aplicativo.

Plataformas de Transação

Já as plataformas de transação são focadas na troca de valor: informação, produtos, serviços, dados, entre outros. Conectam diferentes agentes (empresa, consumidor, parceiros) e organizam jornadas completas, do acesso do cliente ao pós-venda.

Insights: Plataformas Digitais 3

Um bom exemplo que temos aqui de plataforma de transação é o Clube Duratex, que conecta a Dexco a milhares de marceneiros em todo o Brasil. O aplicativo permite acumular pontos, acessar conteúdos técnicos e trocar recompensas, criando um ecossistema transacional com foco em fidelização e performance comercial.

Neste caso, uma plataforma de engajamento para Loyalty também foi integrada ao aplicativo da empresa para transformar notas fiscais em recompensas para os marceneiros, estimulando o engajamento e a fidelização, fortalecendo assim o relacionamento com os intermediários do negócio.

Plataformas digitais x sites institucionais

Além dos tipos de plataforma, uma dúvida frequente é qual a diferença entre plataformas digitais e sites institucionais?

A confusão é comum, mas a diferença principal tem a ver com as funcionalidades. Um site institucional é a representação digital da empresa, com foco em apresentar sua história, produtos e canais de contato. Também pode ser usado como canal de relacionamento para captar leads ou ampliar a base de clientes, geralmente por meio de conteúdos e email marketing.

Já uma plataforma digital, como vimos, é um ambiente mais interativo e transacional. Ela é construída para que os usuários façam coisas: logins em áreas específicas, compras, agendamentos, gestão de processos. O desenvolvimento envolve maior complexidade, já que conecta dados, sistemas e pessoas, permitindo transações complexas, personalização e automação.

Em resumo:

  • Website é predominantemente informativo e navegacional, focado em publicar e captar informações.
  • Plataforma digital é dinâmica, funcional e voltada à transação.

O ponto em comum entre sites institucionais e plataformas digitais é a necessidade de gerar resultados concretos para o negócio. Para isso, é necessário melhorar constantemente a performance digital, que inclui a produção de conteúdo relevante, SEO e análise constante de indicadores e KPIs. Essa base é o que garante visibilidade nos mecanismos de busca e cada vez mais nas próprias IAs generativas.



Mobile app ou plataforma web: qual tecnologia escolher

As plataformas digitais também podem ser categorizadas pela forma de acesso e pela função que exercem. Veja as principais:

1. Plataformas Web

São os portais, dashboards e sistemas complexos acessados diretamente em navegadores. São versáteis para processos de negócio que exigem múltiplas funcionalidades e visualização detalhada de dados.

2. Aplicativos de empresas (Mobile App)

Focados na experiência mobile, aproveitam recursos nativos de smartphones como câmera, GPS e notificações push. São ideais para projetos de engajamento contínuo, programas de fidelidade e serviços que exigem conveniência no dia a dia.

3. Portais Internos (Intranet e Extranet)

Plataformas voltadas para o público interno (colaboradores) ou para um ecossistema fechado de parceiros e fornecedores. Centralizam comunicação, documentos, treinamentos e processos de gestão. Podem ser integradas ao seu site institucional e conectadas a sistemas corporativos.

4. Sistemas Integrados Corporativos

São tecnologias que conectam sistemas vitais como ERPs (gestão), CRMs (vendas e relacionamento), BI (inteligência de negócio) e ferramentas de automação de marketing aos front-ends (websites e apps). Criam fluxos de dados unificados, permitindo personalização, governança e inteligência em tempo real.

Na BASE Digital, a escolha entre web, mobile ou sistemas integrados nunca é tratada de forma isolada. O que guia a decisão é a estratégia do negócio e a necessidade de criar um ecossistema digital coeso, escalável e governado por dados.




6 benefícios das plataformas digitais para o seu negócio

Desenvolver uma plataforma digital customizada e sob medida para o seu negócio é um investimento estratégico que gera vantagens competitivas, aumenta a eficiência e impacta diretamente o Branding no digital. Cito algumas vantagens:

1. Criação de Novas Fontes de Receita

Uma plataforma abre diversas possibilidades de monetização que vão muito além da venda direta de um produto. É possível implementar modelos de assinatura (SaaS), criar um marketplace e cobrar comissão sobre transações, oferecer espaços publicitários para parceiros, ou até mesmo monetizar o acesso a funcionalidades específicas via APIs abertas para outras empresas.

2. Fortalecimento do Relacionamento com o Cliente

Ao centralizar a jornada do cliente em um único ambiente, a empresa passa a ter um canal direto, integrado e omnichannel. Isso significa que o cliente pode transitar entre diferentes pontos de contato, como aplicativo, site, WhatsApp, e-mail ou loja física, sem perder a continuidade da experiência.

Esse ecossistema permite construir comunidades, oferecer autoatendimento eficiente, coletar feedbacks de forma estruturada e usar os dados de interação para antecipar necessidades.

Na prática, transforma um relacionamento pontual em uma parceria de longo prazo, aumentando a lealdade e o Lifetime Value (LTV).

3. Growth e Transformação Digital baseada em dados

Uma plataforma digital é uma ferramenta útil para a coleta de dados primários, gerando insights valiosos sobre comportamento e preferências dos seus clientes.

Empresas que adotam um framework de Growth conseguem criar e usar plataformas digitais como um laboratório para escalar negócios com mais precisão e menos risco.

Cada interação do usuário gera dados que alimentam os ciclos de experimentação, permitindo otimizar a aquisição de clientes (CAC) e identificar novas oportunidades de crescimento.

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4. Aumento da Eficiência Operacional

Processos manuais, planilhas descentralizadas e fluxos de trabalho baseados em e-mails são sinônimos de ineficiência e retrabalho. Uma plataforma digital automatiza tarefas repetitivas, centraliza informações e integra departamentos. Isso reduz erros humanos, libera a equipe para atividades mais estratégicas e otimiza a alocação de recursos em toda a organização.

A calculadora de representantes comerciais da Michelin, desenvolvida pela BASE Digital em parceria com a Razorfish, substituiu planilhas por uma interface automatizada, conectando representantes da empresa com dados de desempenho, metas e simulações de cálculo de comissões.

Resultado: mais agilidade, redução de erros e tomada de decisão baseada em dados em tempo real.

5. Escalabilidade com Arquitetura Evolutiva

Diferente de sistemas monolíticos e rígidos, uma plataforma com tecnologia atualizada é construída com uma arquitetura evolutiva (baseada em microsserviços, por exemplo).

Isso significa que ela pode crescer em número de usuários e funcionalidades de forma contínua e sustentável. O negócio pode escalar sem que a tecnologia se torne um gargalo.

6. Vantagem Competitiva Sustentável

Uma plataforma que performa gera o poderoso efeito de rede: quanto mais usuários aderem, mais valiosa ela se torna para todos. Além disso, ao integrar profundamente os processos do cliente ou do parceiro, ela aumenta os custos de troca, estimulando a fidelização.

Essa combinação cria uma barreira de entrada robusta e uma vantagem competitiva de longo prazo para uma empresa que investe em plataformas digitais para seus produtos.

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Como criar uma plataforma digital para sua empresa?

Construir uma plataforma eficaz é um processo que combina estratégia, design e engenharia. Se a sua empresa está nesse caminho, confira 5 passos práticos para orientar o desenvolvimento.

1. Faça um Discovery de produto digital

O Discovery é a etapa inicial de imersão profunda para mapear o cenário completo: dores dos usuários, oportunidades de mercado, requisitos de negócio e restrições técnicas.

Na BASE, conduzimos workshops, entrevistas e análises para garantir que estamos resolvendo o problema certo, com as tecnologias mais indicadas para a realidade do cliente.

Foi assim no Discovery do Grupo Agromave, referência no mercado agrícola no Mato Grosso. Nosso desafio era sugerir uma estrutura para a transformação digital da empresa. A imersão permitiu identificar gargalos operacionais, alinhar expectativas entre stakeholders e priorizar funcionalidades com base em impacto estratégico.

A partir desse trabalho, nasceu um roadmap digital sólido, viabilizando o desenvolvimento de soluções orientadas por dados, experiência do usuário e viabilidade técnica.

2. Mapeie a jornada do usuário para melhorar usabilidade (UX)

Com a estratégia clara, é hora de mapear a jornada do consumidor e desenhar fluxos de interação. A partir daí, é necessário prototipar interfaces intuitivas e construir experiências fluidas, sem atritos, que guiam o usuário em direção à conversão.

Entender o que é UX e por que ele é essencial não é um detalhe. É a certeza de que a plataforma digital vai ter uma navegação fluida e intuitiva, o que aumenta a chance de conversões e bom engajamento de usuários.

A partir desse entendimento, o design da interface deve seguir princípios como simplicidade, consistência e acessibilidade.

Por fim, valide cada etapa da jornada com testes reais: ouvir o usuário antes do lançamento é a forma mais eficiente de evitar retrabalho e evoluir a plataforma com base em evidências, desde o protótipo.

3. Defina a stack tecnológica e a Arquitetura de Sistemas

A escolha das tecnologias (stack) impacta diretamente a performance, o custo e a escalabilidade futura. Entre as práticas modernas mais usadas estão:

  • Desenvolvimento Multiplataforma

Usar frameworks como React Native para criar apps mobile para iOS e Android a partir de um único código-base, otimizando tempo e recursos.

  • Arquitetura Serverless e APIs

Adotar a arquitetura sem servidor para escalar recursos sob demanda e otimizar custos, expondo funcionalidades através de APIs seguras (REST/GraphQL).

  • Microsserviços e BFFs

Desacoplar a lógica de negócio em microsserviços e usar o padrão Backend-for-Frontend (BFFs) para dar autonomia às equipes de front-end e acelerar entregas, sem comprometer o núcleo da operação.

4. Integre Sistemas Corporativos

Uma plataforma só gera valor quando conectada ao ecossistema da empresa. ERPs, CRMs, ferramentas de marketing e BI precisam conversar entre si para que os dados fluam com eficiência, rastreabilidade e segurança.

Na BASE, geralmente realizamos um Assessment Técnico para mapear essas integrações desde o início do projeto. Nossos engenheiros de software analisam o cenário existente, detectam gargalos e projetam integrações robustas e escaláveis. Em paralelo, UX e produto mapeiam funcionalidades críticas que podem ser otimizadas via integração.

Para a Be – Currículo Bilíngue, realizamos um discovery técnico e funcional detalhado para definir como a plataforma LMS (Learning Management System) da escola se conectaria a sistemas internos da instituição, garantindo performance, acessibilidade e controle de jornada.

5. Faça auditoria técnica e cuide da segurança digital

Garantir que uma plataforma digital seja segura, confiável e escalável exige práticas contínuas de auditoria e governança. Em geral, falhas de segurança em ambientes digitais têm origem em problemas de configuração ou integração, e não em ataques externos. Isso mostra como a arquitetura e o acompanhamento técnico são tão críticos quanto a tecnologia em si.

Além da segurança, a governança de dados é fundamental. Ela assegura a interoperabilidade entre áreas, o controle de acesso e a total conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), algo inegociável para empresas que lidam com dados sensíveis e grandes volumes de usuários.

Na BASE, implementamos uma abordagem de security by design, que inclui a adoção de autenticação segura como o passwordless, criptografia de ponta a ponta, firewalls e auditorias técnicas contínuas.

A equipe combina a expertise de engenharia de software, segurança da informação (SecOps) e design de experiência (UX/UI) para:

  • Realizar auditorias técnicas, identificando gargalos, vulnerabilidades e bugs ocultos;
  • Mapear funcionalidades críticas ausentes ou subutilizadas;
  • Propor melhorias com foco em desempenho, estabilidade e experiência do usuário.


Uso de Inteligência Artificial em plataformas digitais: aplicações

A Inteligência Artificial permite personalizar experiências em escala, automatizar decisões complexas e gerar insights preditivos a partir de grandes volumes de dados. Conheça alguns exemplos soluções digitais com uso de IA:

Selectivor

O aplicativo utiliza um motor de recomendação baseado em machine learning que analisa o comportamento e as preferências do usuário para sugerir restaurantes e pratos com alta precisão.

Insights: Plataformas Digitais 4
Veja o Case

Vitamine-se

A IA atua como um sistema especialista que analisa as respostas do quiz do usuário para diagnosticar carências nutricionais e recomendar um plano de suplementação personalizado. Criamos uma plataforma de DNVB (Digitally Native Vertical Brand, marca verticalmente nativa digital) para a venda de vitaminas por assinatura. A solução inclui um quiz inteligente, movido por IA, que gera recomendações personalizadas, criando uma experiência de compra.

Insights: Plataformas Digitais 5
Veja o Case

Clube Duratex

Para o programa de relacionamento B2B da Dexco, a IA é usada para segmentar o público de marceneiros, prever comportamentos e personalizar campanhas, aumentando o engajamento e a fidelidade.

Case DEXCO: Clube Duratex
Veja o Case



Exemplos de plataformas digitais: cases BASE Digital

A seguir, veja como diferentes setores utilizaram plataformas digitais desenvolvidas pela BASE para transformar suas operações, qualificar a experiência do usuário e gerar valor estratégico.

Plataforma para área da saúde​: Grupo Oncoclínicas

Entre os desafios encontrados na criação de plataformas digitais para a saúde estão a unificação da jornada do paciente e a otimização do trabalho do corpo médico. Em ambos os casos, é preciso ter a expertise necessária em interoperabilidade.

Veja as plataformas criadas para o Grupo Oncoclínicas:

App OC Por Você: Uma plataforma digital segura voltada aos pacientes, que centraliza acesso a resultados de exames, agendamentos, histórico clínico e orientações de cuidado. O impacto foi um paciente mais engajado em seu tratamento e mais autonomia no dia a dia.

Plataforma da Área Médica: Um ambiente digital exclusivo na área logada para os médicos do grupo, com funcionalidades de telemedicina, acesso a dados clínicos estratégicos e ferramentas para otimizar o atendimento. O resultado foi maior eficiência e integração entre os profissionais de saúde.

Além da área logada, a BASE desenvolveu e integrou no sistema do Grupo Oncoclínicas uma plataforma de educação corporativa para treinar os médicos na implantação e mudanças do Tasy, um sistema bastante utilizado em clínicas e hospitais.

Plataforma digital Agro: SIS Rural

Um dos desafios de implementar soluções de tecnologia no agronegócio é a falta de dados organizados.

No projeto desenvolvido pela BASE para a Prefeitura de São Paulo, o SIS Rural, o desafio era solucionar a falta de dados precisos para a criação de políticas públicas para a agricultura.

Com a plataforma digital, foi possível realizar o censo e o mapeamento da produção agrícola. Produtores cadastram seus dados, e a prefeitura obtém uma visão estratégica para ações de fomento e assistência, conectando o campo à gestão pública.

Plataformas digitais para o Varejo: Dexco

O desafio de Dexco era criar plataformas digitais para engajar consumidores e parceiros além da transação de compra, gerando valor para a marca.

Meu Piso Ideal: Um simulador digital que funciona como uma ferramenta consultiva, ajudando clientes da Dexco a visualizar e escolher o piso perfeito, qualificando o lead e encurtando o ciclo de venda.

Inspira: Um hub de conteúdo e tendências que inspira e educa consumidores e especificadores (arquitetos, designers), fortalecendo a autoridade da marca e gerando leads qualificados para o ecossistema Dexco.

CRM Comercial da Dexco: Desenvolvemos uma ferramenta robusta e sob medida para a gestão comercial B2B. A plataforma unifica a visão dos clientes e parceiros, otimiza o trabalho da força de vendas e integra dados de diferentes áreas para uma tomada de decisão mais estratégica.

Plataforma de relacionamento para indústrias: Electrolux

Um sistema de CRM de prateleira (software padronizado) consegue resolver o básico da gestão de contatos. No entanto, uma plataforma de relacionamento permite ir muito além: ela permite construir experiências 100% alinhadas à jornada, às dores e aos momentos únicos do seu cliente — seja essa plataforma o seu produto principal ou um canal de suporte e engajamento. Veja um exemplo prático:

Electrolux Cuida: Transformamos o pós-venda em um ecossistema digital de serviços. A plataforma conecta consumidores a uma rede de assistência técnica, venda de peças, agendamentos e conteúdo, fortalecendo a marca e criando novas receitas.

Plataforma de e-commerce: Teresa Perez

Vender online hoje exige muito mais do que um site com um botão de "comprar". Requer uma plataforma de e-commerce robusta, integrada, responsiva e que coloque a jornada do cliente no centro de tudo. Confira o exemplo:

Teresa Perez Collection: A plataforma desenvolvida para Teresa Perez, agência brasileira de turismo de alto padrão, traduz a sofisticação e a exclusividade da marca para o digital, com conteúdo inspirador na jornada de compra de viagens significativas.

Plataforma de Treinamento Corporativo: Jimo e Sicredi

Capacitar equipes distribuídas, especialmente de vendas (incluindo os representantes de vendas externos), exige soluções que unam experiência prática para o usuário e gestão estratégica para a empresa. Para isso, a BASE desenvolveu a Grano, uma plataforma digital no modelo SaaS (Software as a Service) que transforma o treinamento corporativo em jornadas rápidas, imersivas e mensuráveis.

A Grano combina duas camadas complementares:

  • Webapp (aplicativo acessado pelo navegador no celular ou computador): voltado à experiência do colaborador, que acessa cards no formato de stories, quizzes e trilhas de aprendizagem curtas. O foco é engajamento, retenção e facilidade de acesso.

  • LMS (Learning Management System ou Sistema de Gestão de Aprendizagem): o ambiente corporativo de gestão, no qual líderes acompanham o desempenho das equipes em dashboards, organizam trilhas personalizadas, gerenciam usuários e publicam conteúdos com agilidade.

Esses conceitos ganham clareza em cenários reais de uso:

  • Plataforma LMS da Jimo: A solução foi customizada para treinar representantes de vendas externos, otimizando o aprendizado sobre produtos e técnicas de abordagem diretamente no celular.

  • Plataforma LMS do Sicredi: No Sicredi Centro-Leste/RS, a Grano foi adaptada para capacitação contínua em finanças e cooperativismo. O acesso mobile e a personalização de trilhas por perfil de usuário tornaram o aprendizado uma rotina ágil.

Tanto Jimo quanto Sicredi criaram trilhas de aprendizagem para distribuição de conteúdos segmentados para diferentes tipos de personas e objetivos de negócio.

Insights: Plataformas Digitais 6

O resultado: engajamento acima de 90% e aumento direto nas vendas e faturamento.

No fim do dia, esse é o poder das plataformas digitais. Talvez seja isso que a sua empresa precisa para alavancar resultados e criar novos negócios.



Conclusão

Ao longo deste artigo vimos como plataformas digitais sustentam novas formas de negócio e ampliam a presença das empresas em diferentes mercados. Elas não são ferramentas isoladas, mas estruturas que combinam tecnologia, estratégia e pessoas para gerar valor contínuo.

Para grandes empresas, uma plataforma bem construída não se limita a digitalizar processos. Ela funciona como infraestrutura crítica: integra sistemas legados, unifica dados em tempo real e sustenta jornadas digitais que conectam clientes, parceiros e colaboradores em múltiplos canais. Essa base tecnológica se torna um eixo estratégico capaz de migrar fluxos de vendas para o digital, criar canais de relacionamento escaláveis e abrir caminho para modelos de negócio que antes eram inviáveis.

O ponto central é que plataformas digitais não têm linha de chegada. Elas evoluem com a empresa e se tornam ativos vivos, que mantêm a organização preparada para crescer, inovar e se adaptar ao que vem pela frente.

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Rasta (Marcos Schestak)
Sobre o Autor:

Rasta (Marcos Schestak)

Fundador e Co-CEO da BASE Digital

Marcos Schestak (Rasta) é co-CEO e cofundador da BASE Digital, com 30 anos de experiência em tecnologia e estratégia de negócios. Reconhecido por sua abordagem inovadora no desenvolvimento de MVPs e MVEs, Rasta ajuda empresas a criarem produtos que entregam experiências completas desde a fase inicial. Como consultor de transformação digital, ele combina criatividade técnica e visão estratégica para grandes corporações e startups. Rasta também investe em startups de EdTech, Health Tech e Retail Tech.

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